quarta-feira, 2 de outubro de 2013

ATIVIDADES DE CLASSIFICAÇÃO, SERIAÇÃO E SEQUENCIAÇÃO

Caçada Maluca: Organizar 3 caixas ou mais e identificá-las com cores diferentes. As crianças deverão procurar, pela sala, objetos que correspondam as três cores das caixas e guardá-las nas caixas com as respectivas cores. Estipular um tempo para a captura, ao sinal ( apito, final da música...) deve encerrar a caçada. (Caso na sala não haja muitos objetos coloridos à disposição, o professor deve selecioná-los e escondê-los).
Dividir a turma em três grupos, onde cada grupo representa uma cor. A partir daí lançar desafios: contar quantos objetos de cada cor foi capturado; observar quem tem mais/menos; levantar hipóteses se um número X de objetos conseguisse escapar quantos permaneceriam; agrupar por diferentes texturas, pesos, tamanhos; ordená-los levando em conta suas características, entre outros.
Para Classificação: Usando materiais manipulativos variados: botões, tampas, brinquedinhos de plástico, pede-se que cada grupo de 4 crianças faça agrupamentos de objetos em função da semelhança na cor, forma ou espécie e aos poucos os agrupamentos prosseguem fazendo alternância nos critérios pensados. É fundamental que a professora faça os questionamentos: O que pensaram ao agrupar os objetos daquele jeito? Em que se parecem, porque os objetos de uma coleção ficaram separados dos outros? Qual o nome que pode ser dado aos que ficaram fora da coleção?
Jogo dos Pares: (grupo de 4 alunos) com blocos lógicos, tendo como objetivo comparar características das peças e formando pares ( oito peças dos blocos lógico-quadrados e triângulos grandes e pequenas, azuis e vermelhos). O primeiro aluno forma um par utilizando um critério de sua escolha, os demais devem descobrir o critério adotado para formar o primeiro par, a fim de continuarem formando novos pares, obedecendo à mesma regra. Ex: O 1º aluno escolheu seu par, quadrados vermelhos, um grande, um pequeno, utilizando o critério tamanho, os próximos jogadores devem construir pares que mantenham a mesma regra, ou seja, formas e cores iguais, mas tamanhos diferentes. Se o 2º e o 3º jogadores seguirem a regra, o 4º jogador formará o par automaticamente. Ex. de materiais que poderiam ser utilizados: figuras e brinquedos.
Noção de sequencia  utilizando sapatos: O professor  forma um conjunto padrão no centro das crianças ( dois sapatos de lado e três de sola pra cima; três com sola pra cima e dois pra baixo; dois virados pra esquerda e dois pra direita).Elas deverão continuar a sequencia de sapatos obedecendo à mesma regra até todos terem colocado. O professor pode sugerir uma nova fila mudando a regra ou mesmo utilizando o próprio corpo da criança ( sentados e deitados, de costas e de  lado, de bruços e de costas).
Jogo das diferenças: Desenvolver a habilidade de comparar e discriminar. São usadas folhas de A4 e figuras dos blocos lógicos. Sobre a folha, dividida em quatro partes, o professor coloca  duas figuras geométricas que contenham uma diferença, por exemplo, um retângulo azul e um vermelho, nesse caso tendo uma diferença: a cor. O professor coloca a terceira peça e desafia a criança a colocar a quarta peça, observando que entre ela e a vizinha deverão existir as mesmas diferenças. Aos poucos pode ser aumentado o número de diferenças, critérios, chegando a quatro: tamanho, cor, forma e espessura.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A importância do currículo

O currículo escolar é um dos fatores mais difíceis a serem trabalhados pela escola.




Quem define o que e como a escola deve ensinar?  as escolas  têm a sua prática pedagógica determinada ou por orientações oriundas das secretarias de educação ou pelos próprios livros didáticos em que  isso resulta? Na maioria das vezes, em uma prática curricular muito pobre.  Existe uma concepção restrita de currículo,a grade curricular como se fosse   uma listagem dos conteúdos que devem ser tratados.muitos professores se orientam apenas pelos  índices dos materiais de apoio didáticos como livros e apostilas é indispensável que a escola faça reuniões para discutir a construção e uso do do currículo o qual é falado tanto na LDBEN quanto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os diferentes níveis de ensino e também nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s).













 Ribeiro (1989),  diz: ''o plano curricular concretiza-se na atribuição de tempos letivos 

 semanais a cada uma das disciplinas que o integram, de acordo com o seu peso relativo no

conjunto dessas matérias e nos vários anos de escolaridade que tal plano pode contemplar".

Ribeiro (1989), "Plano estruturado de ensino-aprendizagem, incluindo objetivos ou resultados

 deaprendizagem a alcançar, matérias ou conteúdos a ensinar, processos ou experiências de

 aprendizagem a promover” 




                 Vimos acima pontos importantes sobre curriculo, considarando o argumento supracitado e a relevância do mesmo opine sobre seu uso e sua construção. O que pode ser feito para aprimora-lo?



TIPOS DE CURRÍCULO


TIPOS DE CURRÍCULO


CURRÍCULO FORMAL, OFICIAL, PRESCRITO, EXPLÍCITO: É tudo aquilo que é imposto pelo sistema de ensino, como as LDB, PCN, Proposta pedagógicas.

CURRÍCULO REAL, EM AÇÃO: O que será realizado em sala, ou seja, é o planejamento de aula que o professor faz e vai praticar em sala de aula. Muitas modificações nesse processo podem ocorrer. É o planejamento e ação.

CURRÍCULO OCULTO, NULO: São todas as manifestações em ambiente escolar. São as simbologias que formam o ambiente escolar.  que não estão expressos em palavras ou não estão formalmente no papel.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

currículo escolar
Conjunto de dados relativos à aprendizagem escolar, organizados para orientar as atividades educativas, as formas de executá-las e suas finalidades. Geralmente, exprime e busca concretizar as intenções dos sistemas educacionais e o plano cultural que eles personalizam como modelo ideal de escola defendido pela sociedade. A concepção de currículo inclui desde os aspectos básicos que envolvem os fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação até os marcos teóricos e referenciais técnicos e tecnológicos que a concretizam na sala de aula.A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, orienta para um currículo de base nacional comum para o ensino fundamental e médio. As disposições sobre currículo estão em três artigos da LDB. Numa primeira referência, mais geral, quando trata da Organização da Educação Nacional, define-se a competência da União para "estabelecer em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum" .
Outras referências, mais específicas, estão no capítulo da Educação Básica, quando se define que "os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela" .
Finalmente, são estabelecidas as diretrizes que deverão orientar os "conteúdos curriculares da educação básica", que envolvem: valores, direitos e deveres e orientação para o trabalho.
A LDB sugere uma flexibilização dos currículos, na medida em que se admite a incorporação de disciplinas que podem ser escolhidas levando em conta o contexto local. No ensino nas zonas rurais, por exemplo, é admitida a possibilidade de um currículo "apropriado às reais necessidades e interesses dos alunos".
Citação bibliográfica: 
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos."Currículo escolar" (verbete). Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2002, http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=72, visitado em 29/8/2012.
Fonte: http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=72

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O currículo escolar reflete todas as experiências em termos de conhecimento que serão proporcionados aos alunos de um determinado curso. A origem da palavra currículo – currere (do latim) – significa carreira. Assim, o currículo escolar representa a caminhada que a aluna ou o aluno fazem ao longo de seus estudos, implicando tanto conteúdos estudados quanto atividades realizadas sob a tutela escolar. 

Um currículo pode ser definido por uma Rede de Ensino (para todas as suas escolas), ou por uma escola em particular. Um currículo também pode ser definido a partir dos livros didáticos que são adotados para cada série escolar ou pode funcionar a partir de algumas diretrizes nacionais. 

No Brasil, não existe um currículo único nacional, porém, os Parâmetros Curriculares Nacionais trazem, como sugestão, uma forma de definição das disciplinas e distribuição dos conteúdos entre os componentes curriculares propostos. Devido à dimensão territorial e à diversidade cultural, política e social do país, nem sempre os Parâmetros Curriculares chegam às salas de aula. 

Retirado de "http://wiki.educartis.com/wiki/index.ph…





Por um currículo consistente

Entre tantas possibilidades, a escola deve optar por ensinar o que leva o aluno a desenvolver habilidades como o senso crítico e a ética

Fernando José de Almeida (novaescola@atleitor.com.br)

Não é de hoje que os educadores de diversos países se perguntam o que as crianças e os jovens devem aprender em sala de aula. Antigamente não havia dúvida: era preciso transmitir aos alunos os saberes que a humanidade acumulou nos últimos 10 mil anos em Ciências, Matemática, Literatura, Arte e as demais áreas do conhecimento. Sim, era uma grande pretensão, mas ninguém duvidava de que esse era o papel da escola.

Na contemporaneidade, essas certezas ruíram. Novas necessidades de aprendizagem foram surgindo ao mesmo tempo em que outras demandas sociais e culturais apareciam. Por uma série de motivos, a escola foi aos poucos tomando para si a responsabilidade pelo ensino de tudo o que uma pessoa precisa aprender durante a sua formação. Como bem compara o educador português António Nóvoa, muita gente toma essa instituição como um pote, em que são colocadas diversas coisas: além das que já estão lá - as diversas disciplinas -, se juntam também aulas de cidadania e meio ambiente, atitudes para prevenir a aids, a violência sexual e os acidentes de trânsito, noções de higiene pessoal e de saúde pública etc., etc., etc.

Conheci Nóvoa há alguns anos em Genebra, Suíça. Impressionou-me a capacidade que tem para dar consistência às ideias e práticas educativas, elevando-as à dimensão de ciência e de política. Prova disso são os princípios que ele defende a respeito da formação do currículo, tema principal da entrevista concedida à revista NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, edição de junho/julho, que está nas bancas. Ele afirma que não se pode pretender que a sala de aula resolva todos os problemas e que é preciso dar "à escola o que é da escola e à sociedade o que é da sociedade".

Ao ler esse texto, lembrei-me de outro grande educador, o nosso Paulo Freire (1921-1997), que costumava ressaltar em discursos e textos que educar não é aplicar conteúdos na cabeça das crianças, como se faz depósitos em contas bancárias - só que, nesse caso, seriam depositados trocados de conhecimentos.

Freire e Nóvoa usam essas metáforas para superar a ideia de que o professor é o detentor de saberes contidos em matérias fechadas, e o aluno, o dono de uma cabeça oca e enorme para poder acomodar tudo dentro dela. Agora sabemos - depois de todas as contribuições de Jea- Piaget (1896-1980), Lev Vygotsky (1895-1934) e outros pesquisadores - que o conhecimento se forma depois de um longo processo de trocas, assimilações, adaptações e elaborações, influenciado por todos os aspectos humanos (valores, culturas, condições materiais etc.).

Sabendo disso, fica fácil se convencer de que a escola e a cabeça do aluno não são potes ou contas bancárias. Ela deve, portanto, pinçar, do leque de conteúdos, aqueles que trarão a maior possibilidade de a criança aprender e formar habilidades aliadas à cidadania, ao senso crítico e ao sentido de ética e estética. Cabe à escola optar por um programa que contemple as necessidades dos estudantes e as características da comunidade em que eles vivem, afinando-o ainda com as diretrizes dos currículos nacionais.

Com esses parâmetros, é possível construir, sim, um projeto político pedagógico (PPP) para cada unidade de ensino, mas que não fique circunscrito a ela. Ele deve se refletir nos planos de Educação do município e da nação, já que nasceu da cultura atual, viva, produzida no seio da escola e de seus arredores, aliando-se politicamente à formação de uma nação democrática e republicana. Dessa forma, a escola nunca será uma oficina de formar agentes para o mercado flutuante de trabalho, mas uma instituição de onde saem cidadãos que se habilitam a trabalhar e participar da cultura e dos destinos da comunidade e do país.
É filósofo, docente da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e vice-presidente da TV Cultura - Fundação Padre Anchieta.





Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/curriculo-consistente-568009.shtml


Curriculo Escolar

O Currículo educativo representa a composição dos conhecimentos e valores que caracterizam um processo social. Ele é proposto pelo trabalho pedagógico nas escolas.

Há várias formas de composição curricular, mas os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam que os modelos dominantes na escola brasileira, multidisciplinar e pluridisciplinar, marcados por uma forte fragmentação, devem ser substituídos, na medida do possível, por uma perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar.

O Currículo, não é imparcial, é social e culturalmente definido, reflete uma concepção de mundo, de sociedade e de educação, implica relações de poder, sendo o centro da ação educativa. A visão do currículo está associada ao conjunto de atividades intencionalmente desenvolvidas para o processo formativo.



Ref: SILVA, T.T.da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo.
Por Amélia Hamze Colunista Brasil Escola



 Fonte:http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/o-curriculo-aprendizagem.htm